1 hora da manhã.
O ar está gelado e bate forte no meu rosto
a sua imagem ressurge naquela praça,
iluminada de qualquer jeito.
Os sapatos me apertam, o carro não pega,
tenho taquicardia, começa a chover.
a luz da cidade encobre a lua
O universo conspira contra você.
Eu disse a mim mesma que seria a última vez
eu choro e agradeço pelo vidro embaçado
que me poupa do constrangimento
e sigo com o velocímetro nervoso
ligo o rádio por uma música melosa
as luzes, o asfalto, as folhas, o lixo
janelas com luzes acessas, janelas abertas
eu não sei onde você está
o pátio de cimento, os prédios fechados
o mundo sem calor e sem ritmo
uma conferida no endereço e uma prece
devolva a paz do meu mundo.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
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Um comentário:
muito bom.
senti o ritmo do meu coração acelerar no ritmo das palavras.
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