domingo, 7 de setembro de 2008

7 de Setembro

Um 'olá' especial para os brasileiros. Hoje é 7 de Setembro e tô aqui pra mais um post nacionalista(?). Mas não quero falar sobre história do Brasil, quero lembrar de algo mais recente, as Olimpíadas. Mas antes, quero lembrar também de algo menos recente, A Guerra Fria. Todos sabemos que na Guerra Fria, os jogos olímpicos eram mais um instrumento de propaganda nacionalista em que os poderosos mostravam para o mundo o potencial do seu povo e do seu país. Se considerarmos esse pensamento nos dias de hoje (e depois do desempenho da China, vejo que esse pensamente ainda não desapareceu), verificamos que o Brasil ficou atrás de grandes potências (heheheh) como o Quênia e a Etiópia, disputando palmo a palmo contra países como Zimbábue e Mongólia um lugar melhor no ranking:



(quadro da uol)

Inspirado pelo pensamento da Guerra Fria e pelo desempenho do Brasil nas Olimpíadas, eu fiz uma pequena intervenção num conhecido poema de Manuel Bandeira. Ficou assim:

Vou-me embora pra Etiópia

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a medalha de ouro que tanto quero

Na modalidade que escolherei

...

E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pódio em primeiro

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar

Vou-me embora pro Quênia

Lembro um professor de história dizer que para entendermos com facilidade a história do Brasil era só pensar nos poderosos 'colocando no cu dos não poderosos' (claro que com outras palavras). Então você leitor pode usar mais ou menos dessa ideía para continuar esse poema ou para entender melhor porque o Brasil não ficou nem entre os 10 primeiros sendo que estamos entre as 10 maiores economias mundiais. Mas agora sem ironia, quero paranabenizar os atletas que conseguiram alguma medalha ou simplesmente se classificar para os jogos. Eu fui aluno de escola pública, já participei de eventos esportivos financiados pelo Estado e pude verificar a precariedade do apoio que Estado fornece para o Esporte. Vai lá Brasil, tô aqui rezando.

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