(quadro da uol)
Inspirado pelo pensamento da Guerra Fria e pelo desempenho do Brasil nas Olimpíadas, eu fiz uma pequena intervenção num conhecido poema de Manuel Bandeira. Ficou assim:
Vou-me embora pra Etiópia
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a medalha de ouro que tanto quero
Na modalidade que escolherei
...
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pódio em primeiro
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pro Quênia
Lembro um professor de história dizer que para entendermos com facilidade a história do Brasil era só pensar nos poderosos 'colocando no cu dos não poderosos' (claro que com outras palavras). Então você leitor pode usar mais ou menos dessa ideía para continuar esse poema ou para entender melhor porque o Brasil não ficou nem entre os 10 primeiros sendo que estamos entre as 10 maiores economias mundiais. Mas agora sem ironia, quero paranabenizar os atletas que conseguiram alguma medalha ou simplesmente se classificar para os jogos. Eu fui aluno de escola pública, já participei de eventos esportivos financiados pelo Estado e pude verificar a precariedade do apoio que Estado fornece para o Esporte. Vai lá Brasil, tô aqui rezando.
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