quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Shortbus

Open your mind, and everything else.

Ontem fui assistir Shortbus no Festival do Rio. Fui com meus amigos e um deles tinha assistido o filme com a mãe, e disse que o filme era horrível. Antes de assistir li essa reportagem do Eduardo Simões na Folha ilustrada e tinha achado a ideia bem interessante, então foi com a "mente aberta" tentando não ser influenciada por opiniões alheias.

Depois da abertura sensacional do filme, logo nos primeiros minutos podemos perceber que esse não é um filme pra ser assistido COM A MÃE. Nem com o PAI. Cenas de nudez mais que frontal e sexo mais que explicito não é algo pra ser visto com parentes. A princípio, visto aleatoriamente, pode ser considerado um filme erótico, com cenas de sexo que pretendem chocar. Mas o filme não choca, as cenas de sexo são em sua maioria tristes, e são importantes pra trama.

Achei o filme bom, bem bom, nada extraordinário, não é vanguarda e nem vai mudar a sua vida. Minha amiga perguntou ao sairmos do filme: "Ok, qual a lição do filme?"
O filme não tem lição. E eu acho isso legal. Quem disse que todos os filmes tem que ter lição de vida? Filme é filme, é arte, não precisa ter lição, o que importa é ele em si, e não o que isso vai causar em você.

Pode ser que você vá e assista o filme e tire uma lição dele, e ele mude sua vida. Não foi meu caso, mas cada um tira a lição que quer de onde quiser, mas esse definitivamente não é o papel do cinema e nem da arte.

Então se você está curioso a respeito de Shortbus vá assistir, vale a pena, mas não leve sua mãe junto!

Trailer do filme:


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