sexta-feira, 27 de julho de 2007

Vocês já viram?



You give a little love and it all comes back to you
Da da da da da da da
You know you're gonna be remembered for the things that you say and do
Da da da da da da da
You give a little love and it all comes back to you
Da da da da da da da
You know you're gonna be remembered for the things that you say and do
Da da da da da da da


Achei o máximo esse comercial da Coca-Cola que está passando na tv ultimamente. Tão GTA e ao mesmo tempo com uma mensagem tão fofa.

Sou muito suspeita para falar da Coca-Cola. Além de ser meu refrigerante favorito é desse produto as campanhas publicitárias que mais me marcaram e que estão guardadas na festa do caqui que é a minha memória. Seja com seus slogans – “Gostoso é viver”, “Essa é a real”, “Emoção pra valer”, “Sempre” etc -, com a ousadia em cortar a marca pela metade (acho que a Coca-Cola é a única que pode fazer tal coisa) ou suas ações de marketing no final do ano com o natal e no verão, é muito raro eu me decepcionar com as campanhas da Coca-Cola. Isso desde de que me entendo por gente e mesmo antes, décadas e décadas atrás com os seus cartazes ilustrados – alguns até desenhados por Rockwell! – todos cheio de vida, coloridos, esbanjando alegria e sabor em viver. Foi a Coca-Cola que nos deu o Papai Noel como os conhecemos hoje! Como publicitária, acho a marca fantástica. Adoro campanhas publicitárias de abdução total – aquelas que englobam todas as mídias possíveis – e quando essas são da Coca-Cola então... Que me importa as teses sobre a lavagem cerebral que ela fez/faz no seu público? Que me importa que ela seja símbolo do capitalismo selvagem, da força da cultura americana espalhada pelo mundo? Que me importa que algumas donas de casa na falta do ‘diabo verde’ use a Coca-Cola para desentupir a pia da cozinha? Que me importa, seja lá o que for, o ingrediente secreto que usam para fazer o melhor refrigerante do mundo? O estrago já está feito: sou viciada no refrigerante e fã do nome Coca-Cola!

É claro que não estou só nesse transatlântico (não seria um ‘barco’, afinal estamos falando da Coca-Cola!). Um dia, no cursinho, meu professor de geografia para exemplificar o choque que foi uma empresa aérea americana que faliu na década de 80, usou a Coca-Cola pedindo para visualizarmos o que seria a falência da Coca-Cola nos dias atuais. Todo mundo ficou indignado com o exemplo. Uns bateram três vezes na madeira, outros tiveram queda de pressão e uma menina gritou pro professor que ele não podia brincar com coisa séria. Meu irmão mais velho é outro viciado no refrigerante. Assistindo a um dos episódios do desenho ‘Futurama’ um dos personagens, o Fry, descobre do que é feito o seu refrigerante favorito e mesmo depois de ver como é feito e de ser nojento o ‘ingrediente secreto’ ele continua bebendo o refrigerante! O meu irmão deu risada quando o Fry continuou bebendo aquilo e por uma coincidência fantástica ele estava tomando Coca-Cola então perguntei para ele: ‘ – E se o ingrediente secreto da Coca-Cola fosse um troço nojento também, você pararia de beber?’. Ele parou, pensou e respondeu: ‘ – Ahh, não fez mal até hoje e eu já bebi tanto... sabe, acho que eu continuaria bebendo.’. Sabe, acho que eu também.

“Em todos os aeródromos, em todos os estádios, no ponto principal de todas as metrópoles, existe - quem é que não viu? - aquele cartaz...
De modo que, se esta civilização desaparecer e seus dispersos e bárbaros sobreviventes tiverem de recomeçar tudo desde o princípio - até que uma dia também tenham os seus próprios arqueólogos - estes hão de sempre encontrar, nos mais diversos pontos do mundo inteiro, aquela mesma palavra.
E pensarão eles que Coca-Cola era o nome do nosso Deus!”


Mário Quintana

Como eu já disse, o estrago está feito.
Que vontade de beber Coca-Cola!
Vou lá!

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