... e ainda assim consiga ser feliz com o guarda roupas? SIM.
Sempre gostei muito das aparências. Confesso ser muito fútil, e incrívelmente preconceituosa com pessoas que não sabem combinar a meia com o sapato. Não tenho nenhuma inclinaçãozinha para a moda, nunca tive muito interesse. Costumo seguir o mesmo estilo sempre (neste texto eu conto como descobri isso!), adaptando um pouquinho, para nunca ficar cafona, é claro.
Recebo este tipo de elogio de amigas que entendem um pouquinho mais deste mundo lindo da moda do que eu: “Tu tens estilo próprio!” ou “Tu és firme e decidida no que diz respeito a roupas!” – Sempre amei! Fico me achando uma pessoa linda...RÁ! Até o dia em que ouvi algo tipo: “Gosto do jeito que tu te vestes porque tu nunca segues uma única linha, e ao mesmo tempo andas numa única estrada”. AÍ EU FIQUEI CONFUSA, AMIGA! Depois de alguma explicação eu “meio que entendi”.
Desde bem pequenininha, segundo minha mãe, eu sou meio perua. Claro que toda criança tem uma fase em que adora vestir roupas da mãe, usar os batons, - até mesmo os meninos! – perfumes e acessórios... Mas ela diz que eu sempre fui assim, sempre! Pois bem, cresci e continuo adorando o estilo da minha mãe. Ela tem muito bom gosto, consegue ser clássica e moderna no mesmo dia, mas sempre dentro de um padrão de elegância. E continuo, até hoje, pegando as roupas dela emprestadas. Mas os sapatos... Ah, os sapatos! Minha mãe tem sapatos lindos, lindos demais...
Continuando (já estava babando pelos sapatos da minha mãe)... Eu continuo sendo a mesma pessoa, desde sempre, mas consigo manter equilibrados dois ou três “sub-estilos” dentro de um só. Parei pra pensar, e é a mais pura verdade: Eu simplesmente NÃO CONSIGO adotar modismos. Não dá! Me dói! Posso usar uns elementos “tendência” dentro do meu próprio estilo, mas não passa de um toquezinho de coisas diferentes aqui e ali, de vez em quando.
Sabe, ao contrário do que vocês devem estar pensando, eu não me sinto insegura quanto ao guarda roupas. Parece mentira, mas poucas vezes senti algum tipo de ‘medo de ser cafona e não perceber’. Acho que é porque mesmo que eu saiba que muuuitas pessoas devem me olhar e odiar minhas roupas, eu tenho consciência de que visto somente o que gosto, quando estou afim. Não tenho medo de ser extravagante demais. Aliás, eu sempre fui meio extravagante, salvo nos dias em que estou super bem humorada: aí uso tênis! (isso é um indicador de humor para os meus amigos.)
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