quarta-feira, 11 de julho de 2007

Algo



Hoje eu não quero ir pra casa.
Tu estranho e misterioso,
calmo em teus olhos castanhos,
fez eu querer me achar.
Persegui a vontade de
ter vontade de novo.
Eu pensava e julgava ela excluída.
Dentro de mim ela estava morta.
Dentro de mim nem mais cheirava.
Dentro de mim estava sumida.
Mas tu, estranho,
fez aquilo surgir,
fez despertar.

Novo sonho que começo a sonhar.
Dessa vez não tenho receio,
não tenho receio de errar.
Somos todos errantes
com vontade de amar.
E me enganar?
(Eu não sei mais).

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