sábado, 14 de julho de 2007

branco.



Minha expressão através das palavras é algo forçado e pouco apreciado. Apenas com imagens meu desejo é desperto.
Por meio de canetas, hidrocores, lápis, revistas, tesouras, glitters e metade de uma papelaria consigo demonstrar os meus sentimentos ou minha afeição por alguém, por mais que goste de ler, minha memória fraca e seletiva não se lembra dos poemas do Carlos Drummond que tanto leio, dos livros que devoro, nem das cartas que recebo. Capturas desses eventos aparecem na minha mente feito filme, e às vezes acho que vivo um, claro que um daqueles bem monótonos. Sempre voltando do colégio coloco meu fone de ouvido e paro de andar rápido, minha visão é a minha câmera, meu fone é a minha trilha sonora e o meu caminho é a minha história, simples como um clichê.
Pra quê conceito?
Nunca entendi essa história de ter feito uma bola de papel com influencia da guerra da Prússia.
Escrever não devia ser algo com sentido, e sim com sentimento.

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