sábado, 21 de julho de 2007

O primeiro texto inspirado.



E foi assim, enquanto lia os últimos e devastadores capítulos de "A menina que roubava livros" que ela começou a chorar, silenciosamente, enxugava as lágrimas do rosto enquanto tentava esconder tal ação com o livro erguido a altura dos olhos. Chegou a indagar se chorava por que amolecera seu coração com o passar dos anos ou se eram os tais hormônios que tanto lhe atrapalhavam a vida.
Numa tarde tristonha e rapidamente nublada de sábado, sozinha na cama, que ela se viu num estado desconhecido e depois de tantas lágrimas derramadas, na sua concepção a palavra choro era muito dramática, ela sentiu-se aliviada. Sorriu sozinha, enquanto contemplava o seu mais novo trunfo de ter terminado o livro. Teve um gostinho bem gostoso, se assim pode se dizer, de ser um pouquinho parecida com a protagonista.
Depois se lembrou que também teve um amigo querido que fora embora, talvez não o amasse da maneira que Liesel Meninger amou a Rudy Steiner, no seu pensamento era uma amizade sincera que devia durar mais do que dois anos. Mas não fique aflito, ele apenas mudou de cidade, mas ela nem ao menos tiver a chance de dar um abraço apertado no seu amigo que tanto amava e odiava.
No final de tudo, sentiu-se inspirada em ser um pouquinho como Liesel e resolveu escrever tudo aquilo estava flutuando no seu coração.

Fim.

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